A jornalista e professora emérita da Universidade de Brasília (UnB), Zélia Leal Adghirni, discorre sobre o contexto social e político da eleição presidencial francesa de 2022, que reelegeu Emmanuel Macron no último dia 24 de abril em mais um segundo turno ameaçado pela escalada da extrema direita na França.

As pesquisadoras do Núcleo de Comunicação Pública (Nucop) da Ufrgs, Taise Souza Barfknecht e Thiane Ávila abordam os riscos da propagação de narrativas de dúvida sobre verdades históricas e de fake news. Como escrevem as autoras "A deturpação da liberdade de expressão concretiza-se quando um posicionamento individual ameaça a existência de outrem". No reflexão, as autoras acionam o conceito de "banalidade do mal" de Hannah Arendt.

A jornalista Marlise Viegas Brenol escreve sobre as estratégias da guerra cibernética evidenciadas pela ofensiva russa contra a Ucrânia. Para a autora, espionagem, fake news e ataques hackers são elementos táticos para desencadear o caos comunicativo no país-alvo.

A jornalista e professora Caroline Casali reflete sobre como a ausência de comunicação oficial que esclareça e incentive a vacinação infantil, aliada à disseminação de notícias falsas sobre o tema, tem comprometido o enfrentamento da pandemia da covid-19 no Brasil.

Há poucos dias, assisti ao filme “Duas Rainhas”, que conta a história das rainhas da Escócia, Mary Stuart, e a do Reino Unido , Elizabeth Tudor. A problematização política ganha outro contorno por se tratar de duas mulheres em posição de poder: a necessidade de demonstrar força, competência e autoridade; a constante tensão entre ambição de poder, casamento e maternidade; e a resistência em um contexto conservador, de violência de gênero e de ataque às liberdades sexuais femininas.

Em texto editorial, a Coordenadora do Observatório da Comunicação Pública, Profa. Maria Helena Weber, fala sobre a inclusão da EBC no Programa Nacional de Desestatização do Governo Bolsonaro e afirma: a EBC é a mais representativa instituição nacional criada para viabilizar a comunicação pública, a Constituição e a democracia brasileira.

Quase 20 anos separam reportagens publicadas no The New York Times que trazem a cidade de Porto Alegre como foco. Em 2002, o tema era o Fórum Social Mundial; em 2021, como Porto Alegre se tornou o epicentro da covid-19 no Brasil. m texto para o Observatório da Comunicação Pública, a jornalista Marlise Brenol resgata sua dissertação de mestrado, na qual analisou a cobertura que o jornal norte-americano fez do Fórum Social Mundial há quase 20 anos e afirma: não há dicotomia entre saúde e economia.

O jornalista Carlos Rocha analisa o Consórcio dos Veículos de Mídia, cujo objetivo é oferecer informações confiáveis sobre os dados relativos à pandemia no Brasil, e a contradição protagonizada por esses veículos quando jornais impressos do Consórcio publicaram um anúncio que defendia a adoção do suposto “tratamento precoce” para a doença. Na visão do autor, o consórcio acabou “traído pelo caixa” e o discurso feito dia após dia pelos veículos foi quebrado pelo anúncio.

Ainda há escândalo político no Brasil? Partindo dessa indagação, e balizada pelos estudos que o teórico norte-americano John B. Thompson desenvolveu sobre o impacto da cobertura dos meios de comunicação sobre os escândalos políticos, a jornalista Sandra Bitencourt analisa as posturas do atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e porque, apesar da perplexidade que causam, seguem sendo toleradas.