Duas coisas me enchem o ânimo de admiração e respeito: o céu estrelado acima de mim e a lei moral que está em mim.
(Crítica da Razão Pura)
Imperativo Categórico:
Age somente, segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.
Imperativo Universal:
age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, por tua vontade, lei universal da natureza.
Imperativo Prático:
age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e nunca apenas como um meio.
Na dialética da liberdade, o homem precisa sintetizar o necessário e o possível, e tanto o necessário quanto o possível variam através da história. Mas a sintetização sendo responsabilidade do próprio indivíduo existente, não há parâmetros fornecidos definitivamente. E a ética da liberdade (responsável) tem o mérito de exigir constantemente o respeito a cada ser humano. Quantas vezes, mesmo os que defendem a vida ou a vida humana não o fazem de maneira tão dogmática e intransigente que acabam por tratar os outros homens como apenas coisas?
Álvaro L.M. Valls in: Ética e Contemporaneidade