Convidada do Canal para indicar lugares na internet em julho, Lucia Koch é artista e professora, atenta à natureza dos lugares e interessada em como espaços inventados ou transformados (arquitetura) afetam as condições de sociabilidade, os modos de estar ali.
https://forensic-architecture.org/
Forensic Architecture é um grupo de pesquisa multidisciplinar sediado na Universidade de Londres, que usa técnicas e tecnologias arquitetônicas para investigar casos de violência do Estado e violações dos direitos humanos. É dirigido pelo arquiteto israelense Eyal Weizman, e conectado a dezenas de investigadores (poetas, arquitetos, jornalistas, artistas, ativistas, etc.) em todo o mundo. Suas investigações são exibidas em exposições de arte e arquitetura, eventos acadêmicos, publicações e plataforma online.
https://clui.org/
O Center for Land Use Interpretation é uma organização de pesquisa fundada em 1994, que concebe a paisagem como construção humana e estuda o uso do espaço (e da superfície da terra) em diferentes locais no território norte-americano: de instalações industriais a zonas de extração de minérios (em uso ou abandonadas), de obras de Land Art a marcos históricos. Na plataforma clui.org encontramos estes locais mapeados – Land Use data base – e acessamos o arquivo de imagens e descrições.
https://piseagrama.org/
Pise a grama é uma revista sobre espaços públicos: existentes, urgentes e imaginários.
http://www.aarea.co/
aarea é uma plataforma curatorial fundada em 2017 por Livia Benedetti e Marcela Vieira que comissiona e exibe trabalhos de arte concebidos especialmente para a internet. Mensalmente, o aarea apresenta um trabalho em sua página na internet. Sem menus, botões ou qualquer informação que não seja a obra em exibição.
http://entre-entre.com/
Entre investiga as transformações urbanas e seus efeitos colaterais por meio de relatos verbais.
https://www.albordearq.com/
Al Borde começa em 2007 em Quito, projeto de quatro arquitetos equatorianos. Hacer mucho con poco: observam a dimensão humana do espaço usando recursos mínimos, não como apologia da precariedade mas como partido estético e político, propondo um desenho que nasce da inteligência do comum. Nas bordas entre práticas artísticas e arquitetônicas, sempre colaborativas, criam “discursos íntimos de lugar”.
https://www.posthoc.xyz/
Criado pelo artista neozelandês Dane Mitchell, Post hoc é um inventário da perda na forma de uma lista infinitamente longa, lida todas as manhãs na Rádio NTS por uma entidade de inteligência artificial chamada Amy. A lista abrange uma vasta gama de itens e assuntos. Esta estranha amálgama de tipos de coisas ganha momentaneamente forma – lembretes fantasmagóricos do que outrora foi, que agora desapareceu.