JU conquista 3.º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário

Comunicação pública | Reportagem escrita por Elstor Hanzen sobre justiça restaurativa foi laureada na categoria Jornalismo Escrito

*Foto: Everton Cardoso/JU

O trabalho do Jornal da Universidade obteve novo reconhecimento em prêmios de jornalismo: a reportagem Práticas restaurativas avançam no Judiciário e buscam superar a fórmula culpa, lei e prisão ao infrator, de Elstor Hanzen, recebeu o 3.º lugar no I Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário – 35 anos da Constituição Cidadã, na categoria Jornalismo Escrito. A premiação ocorreu nesta quarta-feira, 24 de abril, no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.

A reportagem, publicada em 13 de julho do ano passado, aponta o crescimento de procedimentos de mediação no sistema judicial, como círculos de construção de paz baseados no diálogo e na comunicação não violenta. O texto concorreu no eixo 3, que agrupava as temáticas ligadas à atuação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O prêmio foi promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Superior Tribunal Militar (STM) em celebração ao 35.º aniversário da Constituição Federal de 1988. Os 261 trabalhos inscritos foram avaliados por comissões julgadoras constituídas por ministros, juristas e profissionais da imprensa. A relação com todos os vencedores está disponível no site do STJ.

Jornalista e ex-bolsista de pós-graduação do JU, Elstor recebeu diversos prêmios por matérias publicadas no Jornal: em 2023, conquistou o primeiro lugar no Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo (categoria Reportagem Cultural) e no Prêmio Amrigs de Jornalismo, além da segunda colocação no Prêmio Sema-Fepam de Jornalismo Ambiental. Em 2022, Elstor já havia obtido o terceiro lugar na categoria Reportagem Econômica no Prêmio ARI/Banrisul de Jornalismo.

No Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira 2023, Elstor é o 3.º jornalista mais premiado do Sul do país e o 14.º do país. Nesse mesmo levantamento, o JU foi classificado como o 8.º veículo mais premiado do país na categoria Internet, empatado com The Intercept Brasil, e o 3.º na região Sul.

Elstor aponta que o tema da reportagem premiada é de grande importância social, uma vez que o atual modelo de segurança se encontra saturado. “A reportagem buscou aprofundar o modelo de justiça restaurativa, trazendo atores que viveram a prática e os melhores especialistas da área para analisar a temática. Conseguir alçar esse trabalho no cenário nacional, no prêmio que envolveu os cinco tribunais federais, é um enorme reconhecimento profissional e social”, afirma.

Para o editor-chefe do JU, Everton Cardoso, que compareceu à solenidade de premiação em Brasília, receber prêmios de jornalismo é sempre um reconhecimento importante para o trabalho do JU. “Neste caso, ainda mais, pois era uma premiação de nível nacional e concedida pelos cinco tribunais superiores justamente para marcar os 35 anos da Constituição Cidadã. Sendo o JU um veículo de comunicação pública, ser reconhecido entre os principais veículos do país, como foi o caso, é um incentivo enorme pra seguirmos trabalhando para fazer bom jornalismo, este um pilar fundante de uma democracia”, completa.

Outros dois veículos ligados a universidades federais foram reconhecidos no prêmio: a rádio UFS FM 92.1, da Universidade Federal do Sergipe, levou o segundo lugar na categoria Áudio no eixo temático do STJ, com a série de reportagens “(in) visibilidade trans: a luta pelo direito de ser quem você é”. Já a rádio UFMG Educativa, da Universidade Federal de Minas Gerais, conquistou o segundo lugar na categoria Áudio do eixo do TSE, com o radiodocumentário “Constituição cidadã – 35 anos: democracia e saúde mental em xeque”.