Hiperglicemia

18 setembro, 2017    tags: DM1 DM2 glicose prevenção tratamento

Hiperglicemia é um termo médico que significa glicose alta no sangue. Uma glicose em jejum acima de 100 mg/dL já é considerada alta para pacientes sem diabetes. Ela é o resultado da ausência ou redução da produção de insulina pelo organismo ou da utilização inadequada da insulina pelas células do corpo. É importante lembrar que os níveis glicêmicos também podem estar alterados em situações de estresse associado a doenças, como infecções ou inflamações e ainda a problemas emocionais.

A hiperglicemia pode se manifestar através de sinais e sintomas, tais como: sede, aumento da frequência urinária, fome excessiva, perda de peso e visão borrada.
Quando não devidamente tratada, a glicemia alta no sangue pode evoluir para complicações agudas e crônicas. A cetoacidose diabética (leia mais no nosso post sobre cetoacidose) é uma complicação aguda, considerada uma emergência médica, cujos sinais e sintomas são: respiração profunda e ofegante, aumento da frequência cardíaca, náusea, vômito, boca muito seca e hálito cetônico.

A síndrome hiperglicêmica hiperosmolar não-cetótica também é uma complicação aguda e é caracterizada por um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800 mg/dL) acompanhada de desidratação e alteração do estado mental. Dentre as complicações associadas à hiperglicemia crônica, estão a retinopatia, neuropatia, nefropatia, cardiopatia e o pé diabético. Leia mais sobre as complicações nos nossos posts

O tratamento do diabetes tem como objetivo evitar a hiperglicemia. Converse com o seu médico para estabelecer quais são os valores de glicemia adequados para o seu caso. O tratamento envolve mudança de hábitos de vida como a prática de atividade física regular e dieta. Em alguns casos, medicamentos orais e/ou insulina também são utilizados para o controle dos níveis da glicemia. O esquema terapêutico, as doses e horários de administração de medicamentos são definidos para cada paciente individualmente, de acordo com o tipo de diabetes e padrão de gasto energético. A conscientização dos pacientes em relação às complicações do descontrole dos níveis glicêmicos é fundamental para a adesão ao tratamento.