– Metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou mesenquimal), é substituído por outro tipo celular de mesma linhagem (Robbins & Cotran, 2015).
– O tipo mais comum de metaplasia é a de epitélio colunar para epitélio escamoso (ocorre no trato respiratório em resposta a irritantes crônicos).
– As influências que desencadeiam a metaplasia, se persistentes, podem iniciar transformação maligna no epitélio metaplásico.
– Esôfago de Barrett: é a substituição do epitélio escamoso esofágico por epitélio glandular de tipo intestinal.
– A metaplasia é o resultado da reprogramação de células precursoras que se diferenciam ao longo de uma nova via.
Exemplo:
METAPLASIA ESCAMOSA DO COLO UTERINO
– Substituição do epitélio glandular endocervical por células de reserva subcolunares, que se diferenciam em epitélio escamoso (maduro ou imaturo).
– É uma resposta comum a irritantes, que está presente em quase todos colos uterinos e se localiza na zona de transformação.
– Não é considerada uma condição pré-maligna.
– O epitélio escamoso recobre as glândulas endocervicais.

Observe que no córion identificam-se glândulas endocervicais, enquanto na superfície o epitélio de revestimento é de tipo escamoso estratificado maduro.


Observe nas duas imagens acima que no córion identificam-se glândulas endocervicais, enquanto na superfície o epitélio de revestimento é de tipo escamoso estratificado maduro. Ausência de atipias.

A imagem acima apresenta a junção do epitélio glandular endocervical colunar com o epitélio estratificado escamoso. No córion observam-se células inflamatórias e vasos congestos.