UFRGS prorroga suspensão de atividades presenciais até 31 de maio
Desde o dia 16 de março, a UFRGS suspendeu suas atividades presenciais devido à pandemia do novo coronavírus. O prazo de suspensão, inicialmente previsto para 5 de abril, foi prorrogado até 30 de abril. Diante do cenário ainda grave, a UFRGS comunica a Portaria 2.806 com nova alteração de interrupção das atividades de ensino presencial para até 31 de maio, com possibilidade de nova prorrogação, em caso de necessidade. O documento mantém, desse modo, as orientações dadas nas Portarias 2.286 e 2.291, ambas de 17 de março de 2020, sobre o ensino a distância e sobre o trabalho remoto de servidores.
Mas, mesmo com praticamente todas as suas atividades acadêmicas e administrativas funcionando de forma remota, a UFRGS não está parada. A Universidade está mobilizada e envolvida no enfrentamento ao novo coronavírus em múltiplas atividades, nas mais diferentes frentes: produção de álcool em gel, realização de exames de diagnósticos, fabricação de equipamentos de proteção individual, desenvolvimento de ventiladores pulmonares de baixo custo e criação de ferramentas de acompanhamento de casos da pandemia. A UFRGS também atua fortemente junto à comunidade com vistas a minimizar as consequências da pandemia, com aplicação de vacinas da gripe, auxiliando equipes de saúde, na coleta e distribuição de alimentos e material de higiene e na prestação de consultorias em diferentes áreas, entre muitas outras ações que podem ser conferidas no site www.ufrgs.br/coronavirus.
Além disso, a UFRGS participa ativamente em comitês governamentais, com vistas a estabelecer protocolos e construir estratégias para contornar os efeitos da crise, levando em conta a proteção de vidas como bem maior, para a retomada das atividades econômicas, sociais e educacionais. Para o reitor Rui Oppermann, nesse momento, “é fundamental que a comunidade científica continue ao lado de órgãos de governo, auxiliando na construção de protocolos que tragam segurança na tomada de decisões, tão necessárias para que, de fato, possamos superar a crise, mas que essencialmente, preservem vidas”. O reitor destaca ainda que a Administração Central está trabalhando intensamente no estudo e na projeção de novos cenários para que a UFRGS possa retomar suas atividades quando for possível, causando o menor impacto possível da comunidade acadêmica.
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