Francisco Stockinger

Traum/Áustria, 1919 – Porto Alegre/RS, 2009

Formação:
1929 Curso de desenho com Anita Malfatti, Mackenzie College, São Paulo/SP
1937–1939 Diploma em Meteorologia, Navegação Aérea Brasileira, Rio de Janeiro/RJ
1946 Inicia estudos no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro
1947–1950 Estudos em escultura no estúdio de Bruno Giorgi, Rio de Janeiro
195?–1954 Diagramador e ilustrador no Jornal O Cancageiro, Rio de Janeiro
1954 Trabalhos em Artes Gráficas no Jornal Última Hora, Rio de Janeiro
1954–1956 Trabalhos em Artes Gráficas no Jornal A Hora, Porto Alegre
1959–1972 Ilustrador no Jornal Folha da Tarde, Porto Alegre
1975 Professor no curso de Escultura em Bronze, Processo de CeraPerdida, Centro de Criatividade, Curitiba/PR
1976 Professor no curso de Escultura em Pedra, Centro de Criatividade, Curitiba/PR
1985 Professor do curso de Escultura com Modelo Vivo, junto de Vasco
Prado, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), Porto Alegre

Trajetória:
Escultor, desenhista, ilustrador, gravador e professor.
Francisco Stockinger radicou-se no Brasil em 1921 e desde sua infância já nutria um interesse especial pela arte pois, segundo ele, o gosto pelo desenho começou ainda quando era pequeno. Sua trajetória escultórica teve como mestre Bruno Giorgi (1905– 1993) e iniciou aos vinte e nove anos. Em 1954 passou a residir em Porto Alegre realizando trabalhos em artes gráficas em jornais da época e, na década seguinte, fundou e dirigiu o Atelier Livre de Porto Alegre (1961) e foi diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS, 1963/64). Sua carreira na escultura é marcada pela diversidade de materiais: ferro, madeira, bronze e pedra. Admirador de artistas como Alexander Calder (1898–1976), Henry Moore (1898–1986), Marino Marini (1901–1980), Bruno Giorgi e Sérgio Camargo (1930–1990), entre outros, Stockinger soube desenvolver com maestria sua “poética trágico-heróica” tornando-se “expoente de toda uma geração de artistas brasileiros do pós-guerra” e “um dos fundadores da escultura no sul do Brasil” (SCARINCI, 2002, p. 118). Suas obras podem ser encontradas em diversos museus, instituições culturais e espaços públicos.
O que me interessa é fazer escultura da melhor maneira que as minhas limitações permitam (STOCKINGER, 2002, p. 68).

Obras:
Homenagem a Vasco Prado
Painel da Praça D. Sebastiao
Monumento à literatura brasileira